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Neste livro, a autora tem a coragem de lidar com um velho e novo dilema que perpassa o Serviço Social brasileiro: Como os assistentes sociais conduzem seu trabalho cotidiano? A partir de qual referencial teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo? Para enfrentar essas questões, a autora reivindica uma perspectiva de totalidade, a qual leva-a a se debruçar sobre as condições objetivas que incidem no trabalho profissional dos assistentes sociais, na sua formação profissional e nas respostas que oferecem no dia a dia do seu trabalho. A pesquisadora analisa como o assistente social, enquanto trabalhador assalariado, realiza seu trabalho sob determinadas condições. Para isso, considera a forma como esse trabalho se configura a partir do modo de produção capitalista (alienado, reificado), mas elucida também como os profissionais de Serviço Social, enquanto seres sociais dotados de uma teleologia, de aportes teórico-metodológicos, ético-políticos que os alicerçam (os quais deveriam ser garantidos na formação profissional), podem exercer a sua autonomia enquanto profissionais e propor um trabalho inventivo, criativo, diante das velhas e novas manifestações da questão social brasileira. A autora problematiza, ainda, a formação econômico-social contemporânea e seus rebatimentos na formação e no trabalho do assistente social brasileiro, considerando a imbricação subjacente entre esses elementos.